TÍTULO: FILME “CARROS” – EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO
FAIXA ETÁRIA: 6 e 7 anos
CRONOGRAMA DE TEMPO ESTIMADO: 1 aula de 4 horas
DISCIPLINAS A SEREM TRABALHADAS: Ciências, História e Geografia
OBJETIVOS:
- Desenvolver atividades lúdicas.
- Identificar sinais e placas.
- Ler simbolicamente.
- Trabalhar com regras.
- Estimular a socialização e o trabalho em equipe.
- Trabalhar a coordenação motora e espacialidade.
- Desenvolver a consciência para o trânsito
- Trabalho em equipe
- Socialização
- Construção de valores.
RECURSOS OU MATERIAIS NECESSÁRIOS: DVD, filme, gravuras, cartolina, papelão grosso, canetinha, cola, giz de cera, tinta guache, pincel e tesoura.
DESENVOLVIMENTO:
Atividade 1
• Reunir a turma para a exibição do filme “Carros”;
• Fazer a introdução do filme, comentar sobre o que o filme irá tratar a sinopse do filme;
• Após a exibição do filme, conversar com os alunos se o filme lhes agradou, o que acharam mais interessante e o que tiraram de lição (trabalho em equipe, humildade, amor ao próximo etc.), focando sempre a cidadania;
• Construir e discutir de maneira conjunta com os alunos, conhecimentos básicos sobre poluição, e os impactos que a mesma pode trazer para o meio ambiente;
• Identificar alternativas ao uso do automóvel, discutir e analisar situações que requerem segurança;
• Indicar e problematizar os malefícios causados pelo rápido aumento do número de carros, que podem ser sentidos em diversos setores. Nas ruas sempre cheias, na dificuldade cada vez maior de circular a pé, no aquecimento global e na poluição do ar, que afeta a saúde principalmente de crianças e idosos;
• Explicar quanto ao respeito da sinalização e falar sobre os cuidados que devemos ter ao atravessar a rua, como: observar as cores dos sinais e sempre olhar para os lados. Citar dicas de segurança em geral, utilizando gravuras como demonstração, como:
a) andar no banco traseiro;
b) dar dica para o adulto obedecer ao semáforo;
c) lembrar o adulto de verificar as condições dos pneus;
d) ficar atento, não distrair o motorista;
e) respeitar áreas de escola e hospitais, não jogar lixo pela janela;
f) ficar atento no trânsito, olhar para os dois lados antes de atravessar a rua e se vier carro, não passar;
g) respeitar o guarda de trânsito.
• Problematizar com os alunos os perigos de uma má sinalização, a incidência de acidentes, a responsabilidade do governo na manutenção das estradas e rodovias, levantar questões a respeito do filme em relação à omissão do governo quanto as estrada;
• Registrar um texto coletivo com os alunos a respeito de tudo o que foi vivenciado nas últimas aulas, onde eles poderão desenhar suas impressões e/ou o que mais lhes chamou atenção;
• Expor o texto no mural da sala ao alcance das crianças;
• Música: Trânsito
Faça o trânsito andar
Não deixe a cidade parar
Faça o trânsito andar
Não deixe a cidade parar
No vermelho, pare
No amarelo, atenção,
No verde, siga
Se, é a sua direção
Respeite as faixas e as placas
O apito do guarda também
Faça o trânsito andar
Não deixe a cidade parar
AVALIAÇÃO:
A avaliação ocorrerá durante o desenvolvimento das atividades, será observado o desempenho das crianças, o envolvimento e a participação das mesmas nas atividades propostas e no reconhecimento das placas e sinalizações de trânsito nas atividades propostas em sala.
Esse trabalho foi realizado a partir do texto: A Disneyzação da cultura infantil do Henry A. Giroux pelas alunas: Edna Gomes, Noemi Cruz e Simone Nicolau.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
CURRÍCULO COMO NARRATIVA ÉTICA E RACIAL
Lemos o livro Documentos de Identidade - SILVA, Tomaz Tadeu da. Uma introdução às teorias do currículo. 2002. 2 ed. Belo Horizonte, Autêntica.
Este livro contextualiza as teorias do currículo, a partir de estudos e autores que abordam a origem do campo do currículo, citando as teorias tradicionais, críticas e pós-críticas e abordando cada uma dessas perspectivas, os conceitos e significações. O autor conclui reafirmando que o currículo “é uma questão de saber, poder e identidade” (p. 148).
Segue abaixo slide, relacionado as páginas 99-104, do livro Documentos de Identidade - sob o título "Currículo como narrativa ética e racial"
Segue abaixo slide, relacionado as páginas 99-104, do livro Documentos de Identidade - sob o título "Currículo como narrativa ética e racial"
CURRÍCULO COMO NARRATIVA ÉTICA E RACIAL
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Texto: “Currículo e Desenvolvimento humano” - Elvira Souza Lima – Indagações sobre Currículo
Continuando a leitura do material organizado pela Secretaria de Educação Básica e pelo MEC e com o assunto “currículo”, mas desta vez com o texto da Elvira Souza Lima que é consultora e pesquisadora de desenvolvimento humano.
Um pouquinho da história da escola
Fazendo um comparativo, antes o conhecimento era passado de geração para geração, de pais para filhos, ainda hoje isso ocorre, sendo este um papel culturalmente importante para a sociedade. Porém, em um dado momento foi necessário introduzir novas formas de transmissão de novos conhecimentos e saberes e percebeu-se a necessidade de criar um espaço separado para se encontrar “ a escola”.
Muitas coisas mudaram desde então, a escola e a arte de educar exigecada vez mais dos professores. Com essas exigências, foram criados novos processos de desenvolvimento. Por isso, a importância do currículo, segundo Elvira (2007) “um currículo que se pretende democrático deve visar à humanização de todos e ser desenhado a partir do que não está acessível às pessoas”.
Currículo
Todo currículo é ideológico e é idealizado com base no ser humano que se pretende formar e também nos próprios saberes e conhecimentos de quem o desenvolve. Não podemos esquecer que ele deve priorizar ainda o respeito a diversidade e fazer com que independente da hierarquia, posição social, etnia etc. todos tenham o mesmo conhecimento, respeitando também o conhecimento cultural de cada individuo. E é esse um dos maiores desafios ao fazer um currículo.
sábado, 17 de abril de 2010
Bom, hoje vamos começar a entender melhor a questão do tema “currículo” com base no texto de Miguel Arroyo - Educandos e Educadores – Seus direitos e o currículo – do material organizado pela Secretária de Educação Básica e pelo MEC: Indagações sobre Currículo.
Em primeiro lugar quero expressar que não está sendo fácil fazer um comentário, pois esse texto do Miguel Arroyo é o meu primeiro contato com esse tema. Não sei se já falei, mas não trabalho ainda na área de educação e, com isso, certos temas, para mim, tornam-se um pouco mais complicados por falta de vivência na área.
Pelo que pude ler no texto, percebi que o currículo é a base para qualquer educador (que responsabilidade), pois é a partir dele que é feito o planejamento escolar. Estamos em pleno século XXI, cheio de mudanças e inovações e novas tecnologias e, assim como as empresas, as escolas também devem acompanhar essas inovações.
Miguel Arroyo, sendo um dos ícones para falar sobre assunto, nos ajuda a entender melhor e a fazermos reflexões sobre como é possível mudar as propostas curriculares, as abordagens do conhecimento e dos processos de ensino - aprendizagem. De acordo com o texto, “vêm crescendo as sensibilidades para com o currículo das escolas, porque percebemos que a organização curricular afeta a organização de nosso trabalho e do trabalho dos educandos” (p.18). Arroyo relata que está sendo redefinida uma nova identidade profissional que leva os professores – educadores a uma postura mais crítica e os levam ao questionamento de algumas práticas e de como enxergar os educandos.
Concordo com Arroyo quando diz que uma das formas de trazer o currículo para o cotidiano profissional é fazer com que o trabalho seja mais coletivo. Já é adotado em algumas escolas e tende a generalizar. Conheço uma escola no bairro de Xerém, onde um amigo meu trabalha como professor de informática, que utiliza o planejamento coletivo. Ele é realizado com a ajuda de todos os educandos e é realizado por meio de projetos temáticos, onde todos os professores de todas as disciplinas, matemática, português, ciências, inglês, informática etc.. trabalham cada um em sua área de atuação o mesmo tema. Isso envolve os professores, por ser um projeto pensado em conjunto e, portanto, de autoria coletiva. Isso cria um clima de união entre todos. E quem ganha é o aluno.
É claro que a organização do currículo deve ter sempre o olhar voltado para os educandos e para a formação da identidade de cada um. Conforme Arroyo (2007), Logo, as indagações sobre currículos não devem privilegiar apenas que conhecimentos ensinar-aprender, mas como ordená-los, organizá-los, em que lógicas, hierarquiase precedência, em que tempos, espaços. Pensar em que organização do trabalho são enquadrados os educandos, se é a forma mais propícia para aprender e se formar. Se reconhecermos o papel constituinte dos educandos sobre o currículo e deste sobre os educandos, somos obrigados a repensar os currículos e as lógicas em que os estruturamos. Estas lógicas são muito mais conformadoras das identidadesdos alunos do que as lições que transmitimos. Estes pontos têm merecido estudos e debates nas escolas.
O Currículo deve ser revisto de maneira que visualizem a diversidade dos educandos apontando assim novos ordenamentos e prioridades nos conteúdos curriculares. Outra indagação, muito pertinente, feita por Arroyo é a questão da preparação dos alunos para o mercado de trabalho,marcando os docentes como “preparadores e treinadores de mão-de-obra habilitada nas exigências do mercado, imagens reducionistas da docência, desmotivadoras”. Sugere a coleta de dados estatísticos do IBGE para que sirvam de base de estudo e cita que tais estudos se repetem, pois apesar do aumento da escolarização, a inserção dos mais pobres no mercado de trabalho está praticamente desaparecendo. Segundo Arroyo (2007), se os educandos não passam de capital humano a ser capacitado para as demandas hierarquizadas do mercado e se o currículo se organiza nessa lógica segmentada, os profissionais que trabalham esses conteúdos serão segmentados, hierarquizados e valorizados ou desvalorizados na mesma lógica segmentada e hierarquizada do mercado.
Por fim, ao longo de todo o texto, Arroyo propõe muitas discussões, como incorporar a pluralidade de propostas e projetos nas grades curriculares, em tempos, espaços e culturas devidas, como estimular a sensibilidade e vontade dos educadores, como modificar e claro, melhorar as estruturas das escolas e aumentar os horários para que os docentes possam ter tempo para pensar todas essas indagações.
Muitas questões e dúvidas surgem e ao longo do semestre com as leituras, orientação do professor e do debate com os colegas de classe, pretendo me aprofundar nesse tema, tão importante e necessário, e quiçá, encontrar saídas e respostas a todos esses questionamentos.
Em primeiro lugar quero expressar que não está sendo fácil fazer um comentário, pois esse texto do Miguel Arroyo é o meu primeiro contato com esse tema. Não sei se já falei, mas não trabalho ainda na área de educação e, com isso, certos temas, para mim, tornam-se um pouco mais complicados por falta de vivência na área.
Pelo que pude ler no texto, percebi que o currículo é a base para qualquer educador (que responsabilidade), pois é a partir dele que é feito o planejamento escolar. Estamos em pleno século XXI, cheio de mudanças e inovações e novas tecnologias e, assim como as empresas, as escolas também devem acompanhar essas inovações.
Miguel Arroyo, sendo um dos ícones para falar sobre assunto, nos ajuda a entender melhor e a fazermos reflexões sobre como é possível mudar as propostas curriculares, as abordagens do conhecimento e dos processos de ensino - aprendizagem. De acordo com o texto, “vêm crescendo as sensibilidades para com o currículo das escolas, porque percebemos que a organização curricular afeta a organização de nosso trabalho e do trabalho dos educandos” (p.18). Arroyo relata que está sendo redefinida uma nova identidade profissional que leva os professores – educadores a uma postura mais crítica e os levam ao questionamento de algumas práticas e de como enxergar os educandos.
Concordo com Arroyo quando diz que uma das formas de trazer o currículo para o cotidiano profissional é fazer com que o trabalho seja mais coletivo. Já é adotado em algumas escolas e tende a generalizar. Conheço uma escola no bairro de Xerém, onde um amigo meu trabalha como professor de informática, que utiliza o planejamento coletivo. Ele é realizado com a ajuda de todos os educandos e é realizado por meio de projetos temáticos, onde todos os professores de todas as disciplinas, matemática, português, ciências, inglês, informática etc.. trabalham cada um em sua área de atuação o mesmo tema. Isso envolve os professores, por ser um projeto pensado em conjunto e, portanto, de autoria coletiva. Isso cria um clima de união entre todos. E quem ganha é o aluno.
É claro que a organização do currículo deve ter sempre o olhar voltado para os educandos e para a formação da identidade de cada um. Conforme Arroyo (2007), Logo, as indagações sobre currículos não devem privilegiar apenas que conhecimentos ensinar-aprender, mas como ordená-los, organizá-los, em que lógicas, hierarquiase precedência, em que tempos, espaços. Pensar em que organização do trabalho são enquadrados os educandos, se é a forma mais propícia para aprender e se formar. Se reconhecermos o papel constituinte dos educandos sobre o currículo e deste sobre os educandos, somos obrigados a repensar os currículos e as lógicas em que os estruturamos. Estas lógicas são muito mais conformadoras das identidadesdos alunos do que as lições que transmitimos. Estes pontos têm merecido estudos e debates nas escolas.
O Currículo deve ser revisto de maneira que visualizem a diversidade dos educandos apontando assim novos ordenamentos e prioridades nos conteúdos curriculares. Outra indagação, muito pertinente, feita por Arroyo é a questão da preparação dos alunos para o mercado de trabalho,marcando os docentes como “preparadores e treinadores de mão-de-obra habilitada nas exigências do mercado, imagens reducionistas da docência, desmotivadoras”. Sugere a coleta de dados estatísticos do IBGE para que sirvam de base de estudo e cita que tais estudos se repetem, pois apesar do aumento da escolarização, a inserção dos mais pobres no mercado de trabalho está praticamente desaparecendo. Segundo Arroyo (2007), se os educandos não passam de capital humano a ser capacitado para as demandas hierarquizadas do mercado e se o currículo se organiza nessa lógica segmentada, os profissionais que trabalham esses conteúdos serão segmentados, hierarquizados e valorizados ou desvalorizados na mesma lógica segmentada e hierarquizada do mercado.
Por fim, ao longo de todo o texto, Arroyo propõe muitas discussões, como incorporar a pluralidade de propostas e projetos nas grades curriculares, em tempos, espaços e culturas devidas, como estimular a sensibilidade e vontade dos educadores, como modificar e claro, melhorar as estruturas das escolas e aumentar os horários para que os docentes possam ter tempo para pensar todas essas indagações.
Muitas questões e dúvidas surgem e ao longo do semestre com as leituras, orientação do professor e do debate com os colegas de classe, pretendo me aprofundar nesse tema, tão importante e necessário, e quiçá, encontrar saídas e respostas a todos esses questionamentos.
Tudo novo de novo
Bom, pessoal demorei, mais voltei!
O ano de 2009, me trouxe muitas alegrias com o ingresso da faculdade, aprendi muito, tive a oportunidade de criar esse blog, fazer novos amigos entre outras coisas, mas não terminou muito bem, pois perdi o meu pai no fim do ano. Não é fácil, mas Deus tem me dado força e consolo, além dos amigos que estão sempre ajudando na caminhada que não dá pra parar, a vida tem que continuar.
Com isso, 3º período chegou!!! Teve início em março, e nossas aulas voltaram com força total, dessa vez estamos aprendendo e compartilhando sobre o assunto: CURRÍCULO. Espero ter um bom desempenho esse semestre, mesmo com a falta de tempo.. rsrs, e aprender sobre esse assunto tão interessante e essencial para a minha formação.
O ano de 2009, me trouxe muitas alegrias com o ingresso da faculdade, aprendi muito, tive a oportunidade de criar esse blog, fazer novos amigos entre outras coisas, mas não terminou muito bem, pois perdi o meu pai no fim do ano. Não é fácil, mas Deus tem me dado força e consolo, além dos amigos que estão sempre ajudando na caminhada que não dá pra parar, a vida tem que continuar.
Com isso, 3º período chegou!!! Teve início em março, e nossas aulas voltaram com força total, dessa vez estamos aprendendo e compartilhando sobre o assunto: CURRÍCULO. Espero ter um bom desempenho esse semestre, mesmo com a falta de tempo.. rsrs, e aprender sobre esse assunto tão interessante e essencial para a minha formação.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Ciclos de formação: Uma proposta transformadora / Reinterpretando os ciclos de aprendizagem
Em sala de aula tivemos uma atividade muito interessante sobre esses dois textos, o primeiro da Andréa Krug e o outro do Jefferson Mainardes. Nos dividimos em grupo e fizemos uma análise dos dois textos, onde o professor propôs passarmos as informações para o papel concluindo a atividade com uma apresentação dos dois grupos, segue abaixo o trabalho de um dos grupos:
Bom, os ciclos de formação como já foi dito, trata-se de uma nova visão da escola do ensino fundamental, visto que ela possui um olhar da aprendizagem, com ênfase na cidadania.
Professor - Pesquisador
O trabalho é feito em grupo tanto dos estudantes, agrupados pelas suas fases de formação, quanto dos docentes que compartilham a aprendizagem. O teor escolar é organizado através de pesquisa sócio-antropológica realizada na comunidade, relacionando questões e problemas vivenciados pela comunidade e a partir desta pesquisa é que são realizados os trabalhos na escola. É o professor- pesquisador. A relação de aprendizagem é construída com toda a escola e em relação dialética
“Não há ensino sem pesquisa , nem pesquisa sem ensino...”
Paulo Freire.
Planejamento
O planejamento é feito a partir da gama de atividades que possam surgir envolvendo os conhecimentos sistematizados com a realidade dos alunos e a partir das descobertas e interesses construídos por eles.
Formas de progressão:
Ao final de cada ano ciclo, existem três formas de progressão:
Progressão simples que é o avanço para o ano seguinte para o aluno que não aprsentou dificuldade durante o ano letivo;
Progressão com plano didático de apoio que inclui algumas atividades extras para alunos que tiveram dificuldade específicas;
Progressão com avaliação especializada que inclui atendimentos especializados, inclusive fora da escola, com o intuito de trabalhar as dificuldade de ensino-aprendizagem dos alunos.
Isso, sempre com muita discussão entre todos e uma constante avaliação da escola em relação ao seu trabalho e dos resultados alcançados.
Tradição X Inovação / Escola em ciclos X escola seriada
Na escola em ciclos a avaliação é apenas um dos instrumentos de avaliação, pois não define o conhecimento do aluno apenas através de uma prova. A preocupação é com a aprendizagem. O conhecimento formal deve ser articulado a partir dos saberes informais da criança.
A formação das turmas se dá por idade e não pelo conhecimento adquirido, respeitando a idade e o desenvolvimento da criança de acordo com seu nível indutivo é outra concepção da escola ciclada.
O acompanhamento do aluno ao longo dos primeiros ciclos é primordial para o sucesso desse sistema.
Ciclo não é exclusão , não é trabalho fragmentado, é como o nome já diz, um ciclo, onde todos devem trabalhar em conjunto em prol de um resultado que é a promoção do sucesso da criança.
Bom, os ciclos de formação como já foi dito, trata-se de uma nova visão da escola do ensino fundamental, visto que ela possui um olhar da aprendizagem, com ênfase na cidadania.
Professor - Pesquisador
O trabalho é feito em grupo tanto dos estudantes, agrupados pelas suas fases de formação, quanto dos docentes que compartilham a aprendizagem. O teor escolar é organizado através de pesquisa sócio-antropológica realizada na comunidade, relacionando questões e problemas vivenciados pela comunidade e a partir desta pesquisa é que são realizados os trabalhos na escola. É o professor- pesquisador. A relação de aprendizagem é construída com toda a escola e em relação dialética
“Não há ensino sem pesquisa , nem pesquisa sem ensino...”
Paulo Freire.
Planejamento
O planejamento é feito a partir da gama de atividades que possam surgir envolvendo os conhecimentos sistematizados com a realidade dos alunos e a partir das descobertas e interesses construídos por eles.
Formas de progressão:
Ao final de cada ano ciclo, existem três formas de progressão:
Progressão simples que é o avanço para o ano seguinte para o aluno que não aprsentou dificuldade durante o ano letivo;
Progressão com plano didático de apoio que inclui algumas atividades extras para alunos que tiveram dificuldade específicas;
Progressão com avaliação especializada que inclui atendimentos especializados, inclusive fora da escola, com o intuito de trabalhar as dificuldade de ensino-aprendizagem dos alunos.
Isso, sempre com muita discussão entre todos e uma constante avaliação da escola em relação ao seu trabalho e dos resultados alcançados.
Tradição X Inovação / Escola em ciclos X escola seriada
Na escola em ciclos a avaliação é apenas um dos instrumentos de avaliação, pois não define o conhecimento do aluno apenas através de uma prova. A preocupação é com a aprendizagem. O conhecimento formal deve ser articulado a partir dos saberes informais da criança.
A formação das turmas se dá por idade e não pelo conhecimento adquirido, respeitando a idade e o desenvolvimento da criança de acordo com seu nível indutivo é outra concepção da escola ciclada.
O acompanhamento do aluno ao longo dos primeiros ciclos é primordial para o sucesso desse sistema.
Ciclo não é exclusão , não é trabalho fragmentado, é como o nome já diz, um ciclo, onde todos devem trabalhar em conjunto em prol de um resultado que é a promoção do sucesso da criança.
Sem Reprovação no fim do ano
Secretaria de Educação decide dar prova de segunda chance em 2010
Novas regras para reprovação:
A Secretária Municipal de Educação, Claudia Costin, anunciou uma medida que vai retardar a reprovação dos alunos no Rio. De acordo com a secretária, o estudante que tiver conceito global (média de todas as disciplinas) insuficiente (I) receberá uma segunda chance no ano seguinte. O aluno só será reprovado se for mal em uma nova prova que será aplicada em março de 2010. A mudança acontece no ano em que o prefeito Eduardo Paes acabou com a aprovação automática.
A decisão para a reprovação de alunos do 2° ao 9° anos será tomada no último conselho de classe do ano, que acontecerá no próximo dia 16. Os estudantes que tiverem conceito global I ou R (regular) — no caso em que houver dúvida dos professores sobre a aprovação — receberão um dever de casa de férias nas matérias em que tiverem dificuldades.
Dever nas férias
Na primeira semana de aula, o estudante começará o ano letivo na série seguinte e deverá entregar as lições prontas. Após um período inicial de revisão, de 30 dias, para toda a rede, o aluno fará uma nova prova das matérias em que ficou com nota baixa. Somente, então, a criança será reprovada ou aprovada.
— Esse dever de férias é uma segunda chance de aprendizagem, que culmina com uma prova, como uma segunda época. Nós queremos que cada criança aprenda e cresça. Não queremos substituir a aprovação automática pela reprovação automática — afirmou Claudia Costin.
Polêmica de volta
O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) prevê o retorno da política de aprovação automática do ex-prefeito Cesar Maia.
— Sabíamos que iriam limitar a reprovação. Na prática, criam dificuldades para qualquer tipo de retenção. Será uma reprovação informal e disfarçada. Pelo menos, o Cesar (Maia) assumia a aprovação automática — disse Sérgio Aurnhiner, do Sepe.
Matéria retirada do jornal EXTRA
Esta matéria nos mostra mais uma vez como um novo sistema criado para melhorar a forma de ensino, se mal usado ou mal interpretado, pode prejudicar ainda mais o processo.
O quadro de estatísticas acima (retirado do jornal o extra) nos mostra que na avaliação média dos alunos do 4º, 7º e 8º anos não tiveram uma boa evolução, a média geral dos alunos apresentaram uma média abaixo de 50, que era o minímo desejado, as notas de português declinaram a partir do 6º ano e as notas de matemática são as mais baixas. As estatísticas são preocupantes.
Esbarramos mais uma vez com o sistema de avaliação.
A proposta, em minha opinião, é muito válida. Uma nova oportunidade para o aluno é importante para o seu processo de aprendizagem e estímulo. Porém, essa avaliação deve ser bem elaborada e muito bem acompanhada, deve ser somatória e não uma identificação de fracasso.
O fracasso escolar é hoje um grande problema para o sistema educacional. Não existe um só culpado, existem vários fatores que contribuem para essa situação, muitos projetos existem em torno desse tema. Fato é, que todas as tentativas de superar as deficiências do sistema escolar devem ser feitas de modo a garantir sempre a integridade do aluno e o seu aprendizado, o acompanhamento, como já foi dito, é fundamental para que o programa dê certo.
Pensar a escola, implica em reavaliar e reinventar as sua ações. Estamos no caminho certo, porém precisando de alguns ajustes e envolvimento de todos nesse processo.
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